segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fim das trincanizes e da impermeabilização da parte interna do casco. Selecionei e fiz as medidas das  ripas que farão parte da quilha estrutural. Preparei os dois moldes para fechar o fosso da quilha, fiz os furos para prender com parafusos para garantir uma boa colagem. Por estes mesmos furos e parafusos irei prender as ripas da quilha estrutural.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Neste domingo, 16.9.2012, fiz a lixagem das trincanizes para aplicação da segunda demão de epoxi. Limpei todas as peças e passei o epoxi. Percebi que na primeira demão havia formado algumas bolhas, bem pequenas, parecidas com ovos de insetos. Acredito que foi em função da pressa! Pois, ainda não tinha experiência para saber ajustar a quantidade de resina com o tempo necessário para o trabalho. Assim, que cronometrei o serviço e ví no relógio que não rendia. Mostrando que preparei mais resina que precisava. Comecei a trabalhar mais rápido e mais rápido. De tal maneira, que o pincel levou muitas bolhas de ar para a superficie das trincanizes. Tirei tudo na lixagem, mas ficou o aprendizado e o gasto maior de tempo e resina. Mas, sem isso não se aprende! kkkk
Por isso, o mais importante é começar por peças que ficaram embutidas. As peças aparentes tem que ter um acabamento perfeito.
Apesar, de ter tempo para limpar o interior do casco e passar a segunda demão de epoxi. Fiquei com muita preguiça e voltei para casa, para almoçar com as crianças e aproveitar o raro sol de Curitiba.
As fotos postarei amanhã, pois já está tarde!

domingo, 9 de setembro de 2012

Na sexta-feira, 07.09.2012, fiz a limpeza do casco com água e depois com alcool isopropílico. Como disse uma vez o mestre Paulo, a gente tem que levar tudo que possui de material e ferramentas. Pois, na hora pode ser que não dê para fazer uma tarefa,  gente faz outra e não fica parado. Outra coisa importante são os imprevistos. E foi exatamente isso que ocorreu neste fim de semana...
Precisei de mangueira para limpeza do casco e não tinha, então lembrei da mangueira de nível. Lavei o casco todo, com uma mangueira de nivel com uma vazão minuscula. Melhor assim, que deixar esta tarefa para depois. Não poderia aguentar esperar mais para resinar o interior do casco, a anciedade está forte demais. Faz meses que estou sonhando com esta etapa finalizada, tinha que fazer a primeira demão, para matar a vontade.
Fiz a pintura da quilha com o fosfatizante, ficou melhor que eu esperava. Pude fazer este serviço enquanto o casco secava da lavagem. Se planejar bem, dá para fazer vários serviços sem perder tempo. Depois, do almoço fiz a segunda demão e terminei o fundo, topo e um dos lados da quilha. Quando eu colocar ela no suporte de madeira pintarei o lado que falta e pintarei com tinta para metais, de preferência marítima.
Depois de almoçar dois sanduiches de queijo e presunto com um refrigerante, me empolgei e lixei todas as trincanizes e as duas peças para tampar o fosso da quilha. Assim, que terminnei de lixar as peças, limpei o pó e passei alcool.
Começei a primeira resinagem no Piá. Fiz todo interior do casco com uma demão de epoxi e todas as peças das trincanizes. Para o interior do casco em uma demão de epoxi gastei exatamente 3kg de resina com o catalizador e 40 minutos de serviço. Para aplicar a resina utilizei um rolete de lã de carneiro e um cabo de vassoura.
 Mesa de carpintaria, a imprescindível balança e a resina com o catalizador, ao lado as peças menores das trincanizes.
 Depois, de esquecer uma lição básica dos Mestres Jadyr e Paulo. Deixei as peças depois de resinadas na mesa e não coloquei um plástico por baixo. Resultado grudou tudo na mesa, deu trabalho para soltar.
 A quilha depois da segunda demão de fosfatizante, excelente resultado. Só falta a pintura final.
 Mais uma vista da quilha após fosfatização.
Hoje tive uma boa idéia! Criatividade é tudo! Em vez, de fazer 2 cavalete para suportar as peças resinadas. Fixei 3 travessas de madeira no piso para aproveitar o desnível. Assim, o trabalho com as peças, lixar e resinar, fica mais fácil e mais produtivo.
Neste domingão, após a cura da primeira demão de epoxi. Fiz a lixagem de todas as peças das trincanizes e do interior do casco. Deu um trabalho danado e muito pó. Tentei lavar o casco, mas saia pouquíssima água, desisti. Já aprendi que de um final de semana para outro o vento limpa o interior do casco. Sobrando pouca coisa para eu limpar.

domingo, 26 de agosto de 2012

Hoje foi dia especial, tive a companhia de meus filhos e da Almiranta. Fizemos o nivelamento do casco, medindo de proa - popa e em todos os pontos onde deveremos colocar as anteparas. Os meninnos adoraram a bagunça e ajudaram muito nas medições. Organizamos a sujeira do estaleiro e do interior do casco.


 A primeira visita dos baixinhos no estaleiro.
 Colocando o parafuso de fixação da linha de centro na proa.
 Lucas adorou ajudar, ele sempre diz que o trabalho dele é ajudar o papai na construção do barco.
 E continua ajudando.
 Gabriel registrando tudo na máquina digital.
 Ana empenhada na marcação da linha de centro no piso do casco.
 E por fim, terminamos o trabalho!
Vamos ver se depois de pronto vai ter esta mesma coragem de visitar o Piá!!!!
Espero que sim!


sábado, 11 de agosto de 2012

Hoje cheguei às 07:15 h para trabalhar no estaleiro, fiz uma lixagem completa do interior do casco. Para retirar as fibras que não ficaram impregnadas durante a laminação do casco e também os excessos. Passei várias vezes a lixa 36 para metais, com ajuda da orbital Dewalt. Depois, utilizei a esmerilhadeira para desbastar o excesso de resina de colagem que foi utilizada nas hastilhas que ficaram decompostas, em decorrência do tempo que o barco ficou a minha espera no CNB.
A geração de pó foi fantástica!! Ultra fino!!! Deu para encher uma sacola de plástico!
Mas, eu fui preparado com a máscara PFF2, macacão tyvek, luvas, óculos de segurança e capacete com protetor facial. Com sol entrando de lado foi um calor quase insuportável, o óculos não parava de embaçar. Mas, às 11:15h tive que parar para resgatar meus pais que subiram a serra, de Floripa até Curitiba para passar o dia dos pais conosco. Apesar, de ter programado o dia todo de serviço. Esta paradinha foi importante, pois fiquei muito cansado com a esmerilhadeira. A posição de trabalho é muito incomoda, tinha que ficar sentado no fundo do casco ou ajoelhado. Nos bordos do casco ainda foi mais difícil, pois o pé escorregava na lateral. E com a esmerilhaderia ligada não é mole, não!! Temos que trabalhar com segurança. Afinal, é uma das minhas atribuições profissionais, gestão de Segurança do trabalho em obras industriais. Já pensou a vergonha de me acidentar no barco????
Em função do pó e da pressa na saída não fiz fotos do casco. Até porque, faltou uma pequena parte para passar a esmerilhadeira. Quando terminar o serviço de lixagem do interior do casco eu posto mais fotos.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Primeiro trabalho no novo estaleiro.

Trincanizes prontas e lixadas, faltando apenas passar a resina epoxi.
Armazenamento das chapas de compensado abaixo do casco.
Suporte da quilha, está quase pronto para retirar a quilha da área externa e deixar na posição vertical.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Iniciando o Blog do Veleiro Piá

O veleiro Piá é por enquanto apenas um casco em fibra de vidro, do Cabinho, o Samoa 29 que foi adquirido em Brasília no ano de 2010. Posteriormente, foi transportado para Campinas onde começei a trabalhar vagarosamente nele com ajuda do meu amigo Paulo. Que também, foi o responsável por encontrar o casco e fazer o contato com seu antigo dono.
Em breve, o Piá será transportado novamente em decorrência de uma transferência no trabalho. Que resultou na transferência da família toda para Curitiba, em 2010. Somente agora consegui um local para a construção prosseguir. Graças ao meu amigão Gilberto, que emprestou o galpão que será utilizado.


Checando o interior.

O Casco em fibra, quando ainda estava no Clube Naval de Brasília.