domingo, 9 de setembro de 2012

Na sexta-feira, 07.09.2012, fiz a limpeza do casco com água e depois com alcool isopropílico. Como disse uma vez o mestre Paulo, a gente tem que levar tudo que possui de material e ferramentas. Pois, na hora pode ser que não dê para fazer uma tarefa,  gente faz outra e não fica parado. Outra coisa importante são os imprevistos. E foi exatamente isso que ocorreu neste fim de semana...
Precisei de mangueira para limpeza do casco e não tinha, então lembrei da mangueira de nível. Lavei o casco todo, com uma mangueira de nivel com uma vazão minuscula. Melhor assim, que deixar esta tarefa para depois. Não poderia aguentar esperar mais para resinar o interior do casco, a anciedade está forte demais. Faz meses que estou sonhando com esta etapa finalizada, tinha que fazer a primeira demão, para matar a vontade.
Fiz a pintura da quilha com o fosfatizante, ficou melhor que eu esperava. Pude fazer este serviço enquanto o casco secava da lavagem. Se planejar bem, dá para fazer vários serviços sem perder tempo. Depois, do almoço fiz a segunda demão e terminei o fundo, topo e um dos lados da quilha. Quando eu colocar ela no suporte de madeira pintarei o lado que falta e pintarei com tinta para metais, de preferência marítima.
Depois de almoçar dois sanduiches de queijo e presunto com um refrigerante, me empolgei e lixei todas as trincanizes e as duas peças para tampar o fosso da quilha. Assim, que terminnei de lixar as peças, limpei o pó e passei alcool.
Começei a primeira resinagem no Piá. Fiz todo interior do casco com uma demão de epoxi e todas as peças das trincanizes. Para o interior do casco em uma demão de epoxi gastei exatamente 3kg de resina com o catalizador e 40 minutos de serviço. Para aplicar a resina utilizei um rolete de lã de carneiro e um cabo de vassoura.
 Mesa de carpintaria, a imprescindível balança e a resina com o catalizador, ao lado as peças menores das trincanizes.
 Depois, de esquecer uma lição básica dos Mestres Jadyr e Paulo. Deixei as peças depois de resinadas na mesa e não coloquei um plástico por baixo. Resultado grudou tudo na mesa, deu trabalho para soltar.
 A quilha depois da segunda demão de fosfatizante, excelente resultado. Só falta a pintura final.
 Mais uma vista da quilha após fosfatização.
Hoje tive uma boa idéia! Criatividade é tudo! Em vez, de fazer 2 cavalete para suportar as peças resinadas. Fixei 3 travessas de madeira no piso para aproveitar o desnível. Assim, o trabalho com as peças, lixar e resinar, fica mais fácil e mais produtivo.
Neste domingão, após a cura da primeira demão de epoxi. Fiz a lixagem de todas as peças das trincanizes e do interior do casco. Deu um trabalho danado e muito pó. Tentei lavar o casco, mas saia pouquíssima água, desisti. Já aprendi que de um final de semana para outro o vento limpa o interior do casco. Sobrando pouca coisa para eu limpar.

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